Gileno Amado


Gileno Amado com Amélia Tavares Amado, 
a filha Maria Célia Amado Calmon, a neta
Ana Amélia Amado Calmon, a filha Neda
 Amado e os netos Eduardo Gileno e Antônio
 Augusto e os genros João Augusto 
Calmon e Agenor Brandão. Jussari-BA-1951
            Gileno Amado nasceu em Estância, fillho de Melchisedech e Donana, foi em 1908 para Itabuna onde surgia a "Civilização do Cacau", com 17 anos, ainda estudante de Ciências Jurídicas da Faculdade de Direito de Recife.
Amélia Berbert Tavares e Gileno Amado

A esquerda Gileno Amado com a mãe Donana.
Em 1923 foi eleito para presidir o
 Conselho Municipal de Itabuna.
         Concluiu o curso na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1911, e logo depois retornou a Itabuna para ocupar o cargo de Delegado Escolar



         Em 1917, Gileno Amado fundou “A Época”, um jornal político que circulou até 1958. A aliança entre Gileno Amado em Itabuna e Antônio Pessoa em Ilhéus arregimentando forças para o retorno ao executivo estadual da Bahia de J J Seabra em 1920 consolida o grupo de Gileno Amado ligado as letras e ao meio urbano em oposição aos antigos coronéis das áreas rurais.

Acervo: Ana Amélia Amado Calmon
Grupo político de Gileno Amado
                    Em 1924 foi eleito deputado estadual, sendo líder dos governadores J.J.Seabra e Góes Calmon. Com a Revolução de 30, Getúlio Vargas tenta controlar as oligarquias regionais com interventores nos Estados. Na Bahia o interventor Juracy Magalhães faz alianças com os coronéis para que apóiem Getúlio Vargas resultando na criação do Instituto do Cacau da Bahia. O grupo político de Gileno Amado passa apoiar a Revolução de 30 em oposição as velhas oligarquias de Itabuna e Ilhéus. 
Casamento de Maria Célia Amado, filha de Gileno.
                    Em 1934, João Mangabeira foi a Ilhéus lançar o "Movimento Autonomista", “A Bahia ainda é a Bahia” contra o interventor Juracy Magalhães. Durante o comício, o grupo político ligado a Gileno Amado iniciou uma vaia, Mangabeira reagiu - "Essa canalha assalariada de Juracy". O comício é interrompido a tiros. O “coronel” Henrique Alves, chefe político, foi à casa de Gileno Amado ameaçar: "O que acontecer ao Dr.João Mangabeira, acontece com você". 
Gileno Amado, Juraci Magalhães(de farda) e
Odorico Tavares atrás.

      Eleito deputado federal constituinte em 1934, Gileno Amado transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde ficou por pouco tempo, pois foi convidado pelo governador Juracy Magalhães para assumir a Secretaria da Fazenda do Governo da Bahia. Em 1951, ele mais uma vez concorreu ao cargo de deputado federal e foi eleito.
Dona Amélia na Ação Fraternal de Itabuna
Gileno Amado, em 1956, recebe
 o Grau de Comendador do Vaticano. 
                      Gileno Amado casou em 1920 com dona Amélia Berbert Tavares, filha do coronel Misael Tavares, tiveram a filha Maria Célia AmadoO casal realizou obras filantrópicas importantes para a vida educacional e cultural de Itabuna. Eles são os responsáveis pela criação da Ação Fraternal de Itabuna, a Faculdade de Filosofia, o Teatro Estudantil de Itabuna, a Fundação Gileno Amado, entre outros. Por causa dessas ações Gileno recebeu, em 1956, do Papa Pio XII, o Grau de Comendador do Vaticano. 
Amélia Tavares Amado, Dona Amélia teve 
importante atuação na vida cultural e estudantil,
 através da Ação Fraternal de Itabuna, embrião 
da Universidade Estadual de Santa Cruz em Itabuna.
                     Em 1955, após cumprir o mandato de deputado federal deixa a vida política para se dedicar exclusivamente com o desenvolvimento de Itabuna. Gileno morreu em 25 de julho de 1969, aos 78 anos, vítima de acidente automobilístico. 
              
Gileno Amado é recebido em Itabuna